Reportagen
Reportagens
Aprender e Ensinar
Foto: Valter Pontes
"Em um curso de formação, incluí uma situação de dupla
conceitualização para que os professores aprendessem a resumir e, com isso,
pudessem ensinar os alunos como estudar. Levantei as dúvidas e selecionei
vários textos sobre como ensinar a ler para estudar, que serviram como
referenciais teóricos sobre o objeto de ensino, ao mesmo tempo em que era
preciso interpretá-los e resumi-los. Previ a organização do grupo em duplas,
momentos de leitura e de tomada de notas, discussão sobre as abordagens de cada
autor e a escrita de resumos, que seriam lidos pelos colegas. Na segunda etapa,
analisamos os procedimentos usados e as intervenções feitas por mim que tinham
ajudado na execução da atividade.
Eles conseguiram identificar algumas, e outras eu precisei
explicitar. Com base no que tínhamos discutido, elaboramos uma sequência
didática para ensinar os alunos a estudar."
Neurilene Ribeiro, formadora do Instituto Chapada de
Educação, de Salvador
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/coordenador-pedagogico/caminhos-formacao-professores-476133.shtml
Projetos
Pensando em você Professor
Plano de Aula
Contagem, cálculo mental e muita
diversão!
Parece impossível conjugar tais requisitos? Então, aprenda a transformar
conceitos básicos de matemática em entretenimento com a ajuda de jogos. Durante
as séries iniciais,quando desafiadas,as crianças aprendem a contar mesmo que
ludicamente. De início, elas fazem de um em um para, depois recorrerem à sob
recontagem de dois em dois, cinco em cinco ou dez em dez, fato que indica que
estão se apropriando das regularidades do sistema de numeração decimal.
Nesse processo, se instigadas a
atingir determinados objetivos, elas acabam por desenvolver o cálculo mental
que, além de ajudá-las a antecipar, controlar e julgar a confiabilidade de um
resultado, ainda de mostra a evolução pela qual estão passando. Mas, como
conjugar aprendizado e diversão não é fácil, a dica é elaborar e introduzir
jogos em sala de aula. Depois,enquanto as crianças brincam,observe como elas se
relacionam em termos matemáticos e, se necessário, interfira em momentos
pontuais para auxiliá-las nas duvidas que surjam.
Fonte: guia pratico do professor
Plano de aula - Individualizante
Tema: Gramática
Duração: 1 aula
Ano: 2º ano da 1º série do ensino Fundamental (7 a 8 anos).
Objetivo: Fazer com que os alunos conheçam as sílabas e letras individualmente
na forma cursiva.
Recurso didático:
• Xerox da atividade
• Lápis de cor
• Lápis de escrever
• Cola
• Tesoura
• Papel crepom colorido
Primeira atividade
1º passo: As crianças terão que
recortar em pedaços pequenos e fazer bolinhas com papel crepom.
2º passo: Cobrir as letras e sílabas
com as bolinhas de crepons já feitas, utilizando a cola.
Segunda atividade:
As crianças receberão os sulfites com
as letras e desenhos que serão trabalhados, e terão que ligar a letra ao
desenho correspondente.
Conclusão:
Ao verem as letras e sílabas elas
identificarão automaticamente e ligarão as sílabas a determinadas palavras.
Plano de aula – Socializante
Tema: Gramática
Duração: 1 aula
Ano: 2º ano da 1º série do ensino
Fundamental (7 a 8 anos).
Objetivo:
Identificar as letras e sílabas
indicadas pela professora
Recursos didáticos:
• Quebra- cabeça (feito pela professora)
de sílabas e letras.
Conclusão: Que as crianças aprendam
de uma forma dinâmica e conseqüentemente divertida.
Plano de aula –
Socioindividualizantes
Tema: Gramática.
Duração: 1 aula
Ano: 2º ano da 1º série do ensino
Fundamental (7 a 8 anos).
Objetivo: As crianças irão se
familiarizar com as letras e sílabas, para depois começarem a formá-las.
Recursos didáticos utilizados:
• Xerox das atividades
• Lápis de escrever
• Lápis
de cor
Conclusão:
Depois da leitura das sílabas e
letras, a professora irá distribuir xerox, onde as crianças deverão pintar o
desenho correspondente a cada letra e sílaba.
Dica de elaboração de uma
maquete simples
Faixa etária: 3º ano do ensino
fundamental
Objetivo: Estimular a observação dos
vários, tipos de resistência e suas
implicâncias naturais, sociais
e econômicas em relação ao espaço onde estão localizadas
Materiais:
• Caixas de papelão (uma para
cada aluno).
• Colas quente e branca
. • Tesoura.
• Tintas guache em cores diversas.
• Pincéis.
• Retalhos de papel e tecido.
• Tiras de E.V.A. na cor
marrom.
• Caixinhas de fósforos,
palitos, botões, florzinhas, moveis e brinquedos em miniatura etc.
• Velcro.
• Estilete.
• Lápis preto e de cor, giz de cera e
canetinhas hidrográficas;
• Planta baixa da própria residência,
do quarto ou de qualquer edifício que se queira estudar.
Dica: coloque as caixas e os demais materiais sobre uma mesa. Reúna a
criançada para que,
cada uma, a partir da planta baixa
elaborada previamente, monte sua maquete. Relembre que, caso a casa desejada –
ou qualquer outro edifício – tenha área externa (como um quintal, por exemplo),
ainda deve ser colocado mais um pedaço de papelão na frente da maquete para
obtê-lo.
Como fazer:
1. De inicio, levante e pinte
as tampas laterais maiores da caixa com tinta guache marrom, para obter o
telhado (que terá duas partes);
2. Deixe secar e, então, com o
giz de cera, desenhe as telhas;
3. Feito isso, arredonde as pontas de
tira de E.V.A. Cole a metade dela em uma das bordas superiores do telhado.
Deixe secar;
4. Logo após, marque o centro tanto
da metade da faixa excedente quanto da outra parte do telhado. Sobre a
marcação, coma cola quente, fixe um pedaço de velcro em cada uma das partes
(assim, o telhado poderá ser aberto no momento em que se quiser).
Reserve;
5. Na sequência, de acordo com o
telhado obtido, levante e recorte as laterais menores da caixa em “v”, para
permitir o encaixe dele na maquete;
6. Obedecendo ao desenho da planta
baixa, recorte os demais pedaços de papelão e, com eles, divida a caixa por
dentro para obter os cômodos da maquete. Fixe-os com a cola quente;
7. Prosseguindo, com a ajuda do
estilete e da tesoura, abra as janelas e as portas da futura casinha;
8. Com os demais materiais,
decore a maquete internamente (se quiser, forre ou pinte as paredes, improvise
as cortinas com os retalhos do tecido, crie os demais detalhes e marque a
posição das miniaturas, que poderão ser usadas quando a maquete estiver
totalmente terminada);
9. Para finalizar, com o restante do
material, decore externamente a maquete (para fazer as plantas e a pintura do
quintal, siga respectivamente os passos 4 e 5 da elaboração do vulcão.
Avaliação Observar como as crianças
trabalham em grupo seu desenvolvimento motor e mental.
Fonte: guia pratico do
professor
Plano de aula: Língua Portuguesa
Objetivos -
Reconhecer a leitura como uma fonte essencial para produzir textos. - Saber
reconhecer, organizar e utilizar nas produções os recursos lingüísticos
presentes nos textos
Conteúdo
Conteúdo Produção textual.
Ano 3° e 4° ano.
Tempo estimado
Cinco aulas.
Material necessário
Lápis, borracha, papel e coletânea de
contos do Livro de Textos do Aluno do Programa Ler e Escrever.
Flexibilização para deficiência
visual
Textos disponíveis em braile para
alunos cegos alfabetizados nesse sistema.
Desenvolvimento 1ª aula
Antes de iniciar o trabalho da
leitura direcionada para a melhoria da escrita, promover a ampliação do
repertório, selecionando obras que sirvam de referência para o momento da
produção. Ler diversos textos de um mesmo gênero. Garantir que a leitura
enfatize como se
diz determinada coisa dentro de um
gênero, discutindo a linguagem usada e o efeito que ela provoca.
2ª aula
Iniciar analisando, com os alunos, as
produções deles. A idéia, nessa fase, é listar os problemas que podem ser
resolvidos recorrendo a outros textos e outros autores. No quadro, organizar os
problemas encontrados, criando uma classificação que ajude a tornar mais
observável o que buscam: marcas características de cada gênero, como expressar
estados de espírito e emoções, descrever cenários, usar palavras para expressar
rapidez ou lentidão e a pontuação para destacar falas.
3ª aula
Voltar aos livros lidos nas
atividades de ampliação de repertório e ajudar os estudantes a buscar meios
para resolver os problemas listados. Uma possibilidade é reler algum texto, mas
dessa vez pedindo que a turma ouça, com atenção, o modo como o autor desenvolve
a história: como ele apresenta os fatos e os personagens, como descreve o
cenário, quais expressões destacam emoções - trata-se aqui de identificar os
recursos que dão ao texto o status de boa qualidade. Eleger alguém do grupo
para ser o redator de um cartaz com o resultado dessa reflexão, cujo título
pode ser "Elementos que podemos usar para dar qualidade a um texto".
Flexibilização para deficiência
visual
Ao longo da produção do cartaz, o
aluno com deficiência visual deve colaborar na discussão dos itens e expressões
listados. O conteúdo do cartaz pode ser copiado em braile, para que o aluno
cego também tenha acesso a esse material de apoio na sequência da
atividade.
4ª aula
Com base na lista de elementos do
cartaz, discutir como os itens podem ser utilizados nos textos dos alunos,
tentando estabelecer com eles critérios de organização. Reunir, por exemplo,
expressões que podem ser usadas para se referir ao tempo: passo a passo,
rapidamente, com muita cautela etc. Fazer o mesmo para as outras categorias
criadas. Em
seguida, recomendar que voltem ao
texto para iniciar a produção de novas versões, já com a incorporação de tudo
que aprenderam nas leituras.
5ª aula
Retomar os textos produzidos,
escolhendo um para revisar coletivamente - agora, considerando o apoio dos
recursos encontrados nas leituras. Por fim, orientar que todos façam a própria
revisão e realize uma nova avaliação do texto, chamando a atenção para outro
foco e mostrando como é possível avançar com a composição atacando outros
problemas.
Avaliação
Observar a participação de cada aluno
com base nos seguintes aspectos: faz comentários sobre a qualidade do que lê?
Percebe o que torna os textos claros ou bem escritos? Utiliza recursos que
auxiliam na escrita? Identifica textos e autores que possam ajudá-lo numa
questão específica? Para os que apresentam maior dificuldade, recorrer sempre
ao trabalho em parceria - se for o caso, realizar junto com o estudante esta
seqüência didática.
Jogo de Ping Pong Matemático
Faixa etária: 7 anos – 2º ano
Justificativa: O jogo auxilia no
entendimento das operações matemáticas de soma e subtração de maneira
descontraída e divertida, desenvolvendo o raciocínio rápido, lógico matemático,
competitividade sadia, trabalhando o lúdico.
Conhecimento prévio: soma e subtração
Procedimento:
- a criança deverá acertar 2 bolinhas
de ping-pong em 2 números e realizar a soma dos 2 números. Quem acertar mais
ganha;
- num segundo momento os acertos
deverão ser subtraídos, auxiliando do entendimento de dívida, caso a ocasião
ocorra.
Variação: pode-se fazer o jogo em
dupla, onde uma criança arremessa as bolinhas e a outra anota os valores e
realiza as operações, havendo um revezamento entre elas.
Avaliação: Com os jogos, a criança
consegue apreender com maior facilidade os conceitos, uma vez que haja o
diálogo entre a criança e o responsável, onde este trará o jogo à realidade da
criança, tornando assim, o jogo um instrumento de auxilio ao aprendizado.
Material:
- embalagens vazias cilíndricas
- papel cartão como base
- 2 bolinhas de ping pong
- tabela para marcar a pontuação
Plano de aula -Socializante
Público alvo:
2° ano
Perfil da Turma:
A turma é composta de 20 alunos,
sendo 12 meninas e 8 meninos, com idade de 8 anos.
A sala possui espaço para formação de
duplas, grupo e círculos. A sala também tem um "Data show" disponível
na escola. Tem também um pátio enorme que será usado para esta aula.
Tema da aula
Música "A linda rosa
Juvenil"
Justificativa:
A música na educação tem um fim em si
mesma, não visa à formação de músicos precoces ou de profundos conhecedores de
música, sua utilização deve ser feita como meio para alcançar uma serie de
determinado objetivos.
Objetivos:
- Sensibilidade do ouvir;
- Socialização;
- Expressão corporal;
- Ampliação do vocabulário;
- Desenvolver ritmos;
- Autodisciplinar;
- Retenção de conhecimento;
-Desenvolver o gosto pela música;
-Adquirir cultura;
-Aquisição de forma de lazer;
-Explorar o universo da música.
Conteúdos:
- Envolvimento.
- Respeito aos colegas.
- As regras.
- Criação de novos movimentos.
- Combinação de mais de um movimento.
Recurso de ensino:
- Cartazes com a letra da música;
- Vídeo passado no data show;
- Roupas de príncipe, da rosa
juvenil, da bruxa
- Um relógio
Avaliação:
Ao final da aula, caberá ao professor
observar e analisar a atuação das crianças nas atividades
Plano de aula Socioindividualizante
Público alvo: Crianças de 8 a 9 anos
A turma é composta de 43 alunos,
sendo 23 do sexo masculino e 20 do sexo feminino. Com idades de 8 a 9 anos. A
sala de aula não disponibiliza de muitos recursos, mas tem um quadro verde e um
mural para recados. Possui espaço para formação de duplas, grupos e círculos.
Tema da aula:
Dormindo fora de casa
Justificativa:
A escolha por este tema tem como
finalidade apresentar ao aluno, a necessidade de algumas ocasiões dormirem fora
de suas casas, como é prazeroso descobrir que a mamãe e o papai confiam nele ao
ponto de deixar dormir fora de casa.
Objetivos:
- Desenvolver na criança a
sociabilidade com outras famílias;
- Demonstra que os hábitos diários
são iguais ou diferentes.
- Mostrar os valores em família.
Conteúdos:
- A leitura da historia (dormindo
fora de casa).
- Atividades de interpretação da
história.
- Redação.
Procedimento de ensino:
A leitura do texto.
Agrupamento das carteiras.
Recursos de ensino:
- Folha de papel A4
- Quadro verde
- Material do aluno
Avaliação:
Será feita pela observação do
professor na hora da leitura feita por ele, na interpretação dos alunos ao
texto e na redação que os alunos escreveram.
Plano de aula / Dramatização/ Fabula
Público alvo: 2° ano
Perfil da turma:
A turma é composta por 40 alunos, 25
feminino e 15 do sexo masculino, com idades entre 7 e 8 anos. A sala possui
espaço para formação de duplas, grupos e círculos. A sala de aula não
disponibiliza de muitos recursos, mas tem um quadro verde e um mural feito pela
professora para recados. A sala não possui telão, mas para assistir a vídeos é
adaptado um "Data show" disponível na sala.
Tema:
O abuso de confiança e a importância
da amizade, e o respeito ao próximo.
Justificativa:
A amizade é fundamental na vida de
todos nós seres humanos, vivemos em grupo social, sempre precisamos uns dos
outros, temos que valorizar e resgatar este valores. E este valor tem que fazer
parte da vida social da criança.
É na escola que se faz necessário
promover um ambiente de aprendizagem constante para o aluno, visando suas
necessidades e seu total desenvolvimento. Esta fabula mostra como é possível
ser verdadeiros amigos, aceitar as diferenças um do outro, respeitar os limites
e as vontades de ambos. Nós professores temos a função de ensinar, apresentar
caminhos e soluções, dando ao aluno meios de aprendizagem e reflexão sobre a
vida em sociedade.
Objetivos:
- Mostrar o valor da amizade.
- Demonstrar que somos iguais, apesar
das diferenças ao próximo.
- Desenvolver na criança a
sociabilidade, a união com amigos através da dramatização e da participação de
todos.
- Dramatizar a fabula contada.
- Cantar uma música que fala de
sentimento ou de amizade.
Conteúdos:
- Amizade
- Respeito ao próximo
- Discriminação
- Socialização
Procedimento de ensino:
- Cantar a música "Canção da
America" (Milton Nascimento)
- Utilizar a Fabula "O abuso de
confiança"
- Ir para o jardim da escola para
usar objetos de imaginação
Recursos de ensino:
- O jardim da escola
- Cartaz com a música
- Fantoche da formiga e a abelha,
personagens principais da fabula
Avaliação:
Os alunos serão avaliados durante
todas as etapas da aula, participação, integração e desenvolvimento.
Plano de aula para portadores de
necessidades especiais
Objetivos - Ampliar o repertório de
poesias conhecidas pela turma.
- Utilizar a linguagem oral,
adequando-a a uma situação comunicativa formal.
Conteúdo - Comunicação oral.
- visual
Série atendida
Pré - escola e creche
Tempo estimado
Duas semanas
Material necessário
- Livros do autor
- Filmadora
- cartolina
- caixa de papelão
Flexibilização
Para ampliar a capacidade de
comunicação e expressão de crianças com deficiência auditiva e auxiliá-las a
utilizar libras, posicione as crianças em semicírculo no momento da leitura,
para que visualizem o educador, os colegas e o intérprete. É importante que
todos falem um de cada vez, para facilitar a compreensão. Apresente os autores
por meio de fotos e estimule a criança a declamar, em libras, o poemas. Explique
a todos as etapas do projeto e apresente a poesia às crianças a cada dia. Peça
à criança surda que observe a expressão facial e os movimentos do corpo do
intérprete quando este estiver declamando. Proponha que a criança leve um
bilhete para casa pedindo que os pais leiam a poesia para a criança em sua
casa. Incentive a criança surda a participar da confecção da poesia em cartaz e
explique que ali serão colocadas as poesias e os livros utilizados no projeto.
Apresente à criança a poesia que ela irá declamar junto com dois ou três
colegas. Convidar um surdo adulto para declamar na sala em libras para que a
criança tenha outros exemplos também é uma boa alternativa. Filme a criança
surda declamando com o seu grupo e num segundo momento retome o vídeo para que
juntos possam ver o que precisa ser melhorado. No dia do sarau, é interessante
que a poesia que será declamada em libras seja lida para a platéia. Registrar
todos os avanços da criança é fundamental.
Desenvolvimento
1°etapa
Apresentar a poesia de Pedro
Bandeira, em forma de um cartaz. Pergunte quais poemas as crianças conhecem e
estimule-as a declamar. Convide-as a conhecer outras poesias de Pedro Bandeira,
mostrando outros livros de poesias. Leia em voz alta, caprichando na entonação.
Compartilhe a idéia de organizar um sarau de poesia e convidar os pais para
assistir ao evento. Explique que para isso é preciso conhecer vários poemas e
aprender a declamá-los.
2° etapa
Apresente algumas faixas do CD de
poesia musicada para familiarizar a turma com o gênero.
3° etapa
Leia para os pequenos todos os dias a
poesia de Pedro Bandeira escolhida para o projeto. Converse com eles sobre as
poesias e como se deve declamar, cuidando da entonação e da altura da voz, para
que o público compreenda e ouça com clareza o que for dito. Como tarefa de
casa, oriente que peçam aos pais para recitar e registrar por escrito poemas e
versinhos que apreciem. Use a caixa de papelão para guardar os textos poéticos
fornecidos pelos pais, os livros e o CD.
4° etapa
Ensaie com a turma o poema. Filme
novamente e exponha as imagens para que todos possam se aperfeiçoar.
5° etapa
Exiba o vídeo para que as crianças
possam analisar como estão se saindo e em que precisam melhorar. Ajude-as
apontando o que estiver adequado também.
Produto final
Sarau infantil.
Avaliação Observe e registre o avanço
das crianças no que se refere à apropriação na forma de se expressar em
situações de comunicação formal.
Plano de aula
Público alvo: Crianças com
necessidades especiais
Educação Infantil
Perfil da turma: Crianças surdas -
muda. De 3 a 6 anos. A turma é composta por 10 alunos, sendo 15 meninos e 05
meninas com necessidades especiais. A sala possui espaço para formação de
duplas, grupo e círculos.
Tema: Poesia de Pedro Bandeira
Justificativa: Crianças surdas e
mudas possuem grande dificuldade de relacionamento. A importância do circuito é
envolver a criança em varias atividades ao mesmo tempo, fazendo com que a mesma
perceba a importância do que acontece ao seu redor e da importância da concentração,
alem de fazer com que a criança interaja com crianças normais.
Objetivos: sensibilidade,
socialização, expressão corporal, desenvolver ritmos, autodisciplina, retenção
de conhecimento, adquirir cultura.
Material a ser utilizado na aula:
tintas atóxica para a pele, espelho, papel sulfite, guache, argila, caixa de
papelão.
Flexibilidade: A criança será
assistida por um interprete de Libras
- Atividade: Serão colocadas as
atividades espalhadas pela sala de aula de modo a se tornar um circuito de
atividades onde as crianças trabalharão, sem se deterem muito tempo com cada
uma delas. A aula será acompanhada por um interprete da linguagem brasileira de
sinais que explicará as atividades através de cada estrofe da poesia de Manuel
Bandeira, assim como falará através de sinais sobre a bibliografia do poeta.
“Como vou saber da terra, se eu não
me sujar?”
A criança terá contato com tinta
atóxica para a pele e pintará com tinta guache para papel um desenho com tema
livre. Terá liberdade para estar pintando a si próprio e a outra criança com
autorização da mesma, assim aprendendo o respeito ao colega.
“Como eu vou saber das gentes, sem
aprender a gostar?
O circuito formado pelo professor vai
estar em constante movimento, algumas vezes batendo palmas, outras vezes
sapateando, outras vezes pulando, será o momento propício para orientar a
criança sobre a responsabilidade sobre a vida própria e a dos outros,
orientando que o direito
de um termina quando começa o do
outro. A criança deverá desenhar e pintar com guache as pessoas que ama.
“Quero ver com os meus olhos, quero a
vida até o fundo.”
Será espalhado pelo chão em pequenas
distancias um do outro brinquedos educativos e será dada uma espécie de vara de
pescar para que a criança consiga pescar um objeto de seu interesse e será
colocada em um canto da sala uma caixa de papelão fechada com tampa, com um
espelho dentro e será perguntado para cada criança o que ela espera do futuro,
depois de responder a criança será informada que dentro daquela caixa vai haver
algo que fará com que o desejo dela se concretize... orientada a criança ao
abrir a caixa verá sua imagem refletida e perceberá que só depende dela para
que seus objetivos sejam alcançados.
“Quero ter barro nos pés, eu quero
aprender o mundo!”
Para finalizar a criança trabalhará
com argila e água. Moldando o que está na sua imaginação, o que ela espera
conhecer no mundo e no final moldará seu próprio pé na argila que futuramente
será usada para exposição na sala.
Jogos lúdicos
Boliche com frascos de xampu
Você vai precisar de:
- Fita adesiva
- Retalhos de fita adesiva
- Frascos de xampu
- Folhas de jornal
Modo de preparo:
Pegue uma embalagem vazia de xampu e
lave bem. Quando ela secar, comece a colar os elementos para formar seu
monstro-boliche.
Cole os olhos e o nariz. Deixe a boca
por último, para acertar a altura na embalagem. Ah, não se esqueça de colar os
dentinhos dentro.
Em seguida, faça as bolas. Amasse bem
o jornal até formar uma bolinha. Depois, encape-a toda com a fita adesiva
colorida. Faça várias: se perder uma, tem mais. E pronto!
Como brincar:
Agora, é só posicionar os pinos a
certa distância e jogar as bolinhas. Ganha quem conseguir derrubar mais peças.
Cai não cai reciclado
Materiais necessários:
- 2 garrafas PET de 2 litros
- palitos de churrasco
- tintas guache
- tampinhas de garrafas PET (usamos
12)
- perígrafo, ou objeto com ponta que
possa ser aquecido.
- tesoura
- estilete
Modo de preparo:
Corte o bocal de uma das garrafas PET
e descarte (corretamente). Corte o fundo da outra garrafa.
Usando o perígrafo, ou outro objeto
com ponta que possa ser aquecido, faça vários furinhos em volta da garrafa PET
cortados. Faça em fileiras horizontais, para ficar mais fácil.
Agora é hora de pintar os palitos de
churrasco com as tintas guache. Pintamos 3 palitos de cada cor (azul, verde,
amarelo e vermelho). Espere secar.
Como brincar
Agora é hora de montar o jogo os
palitos devem ser dispostos nos furinhos da garrafa, e cada jogador tem que
tirar um palito por rodada, sem deixar cair às tampinhas.
Fonte:
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/15568/a-contribuicao-do-ludico-na-educacao-infantil-uma-visao-psicopedagogica;
Feira de ciências
Cada lixo no seu lugar
Quando a escola se organiza, é
possível mudar muita coisa. Inclusive o destino dado ao lixo produzido na
comunidade ao seu redor. A experiência do Colégio Guilherme Dumont Villares,
descrita na página 20, mostra exatamente isso. O projeto é fruto de uma
parceria com o Instituto 5 Elementos, organização não-governamental que há seis
anos se dedica a estudar o tema e já levou suas propostas pedagógicas em
Educação Ambiental a quase 2000 professores de São Paulo.
"É importante tirar da cabeça
das crianças a idéia de que lixo é sinônimo de sujeira", diz Mika
Bojadsen, coordenadora da ONG. "Bem separado para a reciclagem, ele
se transforma em ótima fonte de renda."
Comece mostrando que a reciclagem é um processo
fundamental. Ela ajuda a manter o equilíbrio ecológico da natureza, uma vez que
os rejeitos sólidos têm longos tempos de decomposição . Depois disso, ensine a separar o lixo em dois
grupos principais:
● Inorgânicos inclui metal,
papel, vidro e plástico;
● Orgânicos restos de alimentos (pó de café, casca de ovos etc.) e
plantas.
É bom que todos conheçam o processo
de reciclagem, tanto nas indústrias (que reaproveitam os inorgânicos) como nas
usinas de com postagem (que transformam os orgânicos em adubo). Se necessário,
prepare uma introdução para refrescar a memória da garotada. Em seguida,
promova experiências com base no pôster. Um passeio ao redor da escola pode
render uma ótima atividade. A missão: recolher o lixo encontrado no caminho
levá-lo para o pátio e efetuar uma seleção. Providencie luvas, para evitar o
contato com substâncias químicas e diminuir o risco de cortes. Caso isso
ocorra, lave o local com água e sabão e procure assistência imediata.
Feita a coleta, separe o material. A
classificação deve respeitar os critérios de tamanho, idade e provável tempo de
decomposição. O cartaz ajuda a localizar este último dado. No final, exponha o
resultado na escola. Os alunos devem colar os materiais sólidos em cartolinas,
informando tipo, tempo de decomposição e forma de separação de cada um.
Outro experimento serve para mostrar a melhor forma de destinação do lixo.
Coloque em três potes transparentes um pouco de material orgânico (cascas e
sementes de frutas, por exemplo). Cubra de água o primeiro e de terra o segundo
deixe o terceiro só com os restos. Em alguns dias, a primeira mistura vai
apodrecer e atrair moscas; a segunda, se transformar em adubo; e a terceira,
mofar. A observação faz com que os alunos percebam que os aterros sanitários
são o melhor destino para esse tipo de resíduo.
Se a sua escola promove feira de
Ciências, organize palestras, levantando os problemas da comunidade (quantidade
de lixo produzida, eficiência da coleta etc.), os benefícios da reciclagempara
o meio ambiente e os exemplos de coleta seletiva que deram certo, como o de
Porto Alegre, (veja na matéria de capa). Para estimular uma discussão
mais aprofundada, oriente a moçada numa pesquisa e convide biólogos,
ecologistas, o secretário de Saúde ou representantes de entidades ligadas ao
tema, para discutir o problema.
RECICLAR É
PRECISO
● Lixo orgânico
leva pouco tempo para se decompor, mas pode ser mais bem aproveitado na com
postagem. Cascas de frutas e legumes e folhagens de tubérculos nem são lixo e
podem ser aproveitadas em receitas.
● Papel consome árvores, água e energia para ser produzido. A reciclagem
poupa tudo. Em dez anos de coleta seletiva, Porto Alegre reciclou 15518
toneladas de papel, preservando 529000 árvores.
● Cigarro esse é lixo por excelência. Não só para a natureza, mas também
para a saúde. As pontas devem ir para o lixo, pois não têm reaproveitamento e
demoram até 5 anos para se decompor.
● Embalagem longa vida e plástico embora sejam considerados materiais
recicláveis, ainda não existem técnicas que permitam a reutilização plena. O
PET pode ser transformado em fibra para roupas.
● Vidro e alumínio são as estrelas da reciclagem, porque podem ser usados
novamente na forma original. Isso significa retirar menos areia e bauxita da
natureza e economizar energia. O Brasil recicla 78% do alumínio.
Artes
A Arte dos pequenos
Eles conhecem grandes
artistas e praticam o fazer artísico
Por Mônica Krausz
Objetivos:
★ Conhecer diversos pintores e suas
principais obras
★ Associar a arte ao cotidiano
★ Criar releituras dos quadros utilizando
diversas técnicas e materiais
★ Manusear diversos materiais explorando
diferentes texturas e formas
Em de março
de 2009, professoras do maternal do Colégio Renovação, em São Paulo (SP),
iniciaram um projeto que tinha como principal objetivo apresentar os grandes
pintores e suas obras aos alunos e fazer com que relacionassem a Arte ao seu
dia a dia. Para isso, durante todo o ano trabalharam com dois livros de maneira
associada: o livro didático Cambalhota Maternal, da Coleção Cambalhota (Ática)
e o livro Fazendo Arte com os Mestres, de Ivete Raffa (Escolar).
"Quando as crianças estudaram as partes do corpo humano no livro didático,
fizeram autorretratos e a releitura de 'Monalisa'; quando estudaram as formas
geométricas, entraram em contato com a obra de Kandinsky", lembra a
professora Natália Noni. "Na época da festa junina as professoras
apresentaram as bandeirinhas do mestre Alfredo Volpi", conta a
coordenadora pedagógica Cristina Nannini. Segundo as educadoras, havia sempre a
preocupação de oferecer diferentes suportes, materiais e técnicas, permitindo
aos pequenos explorar e viver as mais variadas experiências. Veja a seguir
algumas das atividades do projeto.
Etapas do trabalho
No 1º semestre, as atividades foram mais relacionadas aos pintores e suas
obras, de acordo com os conteúdos abordados pelo livro didático.
No 2º semestre, o foco foi o contato com diversos materiais para a
construção das próprias obras, relacionando com os conteúdos do livro.
Partes do corpo e autorretrato
A primeira atividade de Arte foi associada ao conteúdo sobre partes do corpo
humano que as crianças conheceram no livro didático. Elas montaram o seu
primeiro quadrinho com autorretrato! Veja como fazer.
1. Distribua folhas de papel sulfite e peça que as crianças desenhem elas
mesmas com giz de cera. Previamente, proponha atividades de esquema corporal,
como olhar-se no espelho. Nessa idade, as crianças estão iniciando a construção
dos desenhos, então alguns ainda não apresentam traços que demonstrem a
intenção de um rosto ou um corpo, mas elas podem estar ali em seus garranchos.
2. Distribua palitos de sorvete para que colem em volta do desenho formando
uma moldura de retrato.
3. Distribua fios de lã para que colem no palito de sorvete de forma que
possam pendurar na parede. Deixe que levem a sua primeira obra para casa.
Expressões faciais e a obra "Monalisa"
Quando se estudou o corpo humano, as professoras falaram também sobre expressão
facial. E, nesse contexto, as crianças fizeram a releitura da obra
"Monalisa", do italiano Leonardo da Vinci. Depois de apresentar o
pintor e sua obra aos pequenos, as professoras trouxeram para a sala uma reprodução
de "Monalisa" colada em cartolina e pediram que as crianças
procurassem em revistas outros olhos, narizes e bocas que pudessem recortar e
colar num grande cartaz, em volta da silhueta da Monalisa.
Volpi e a fachada das bandeirinhas
Ainda dentro do contexto das partes do corpo e do autorretrato, as crianças
confeccionaram um cartaz coletivo baseado na obra "Fachada com
Bandeiras", do brasileiro Alfredo Volpi. Primeiro, as professoras
apresentaram a obra aos alunos e deixaram um tempo para observação. Depois,
trouxeram a obra reproduzida em cartolina com espaço para que as crianças
desenhassem os seus rostos nas janelinhas. Cada criança escolheu uma janelinha
e fez o seu autorretrato com canetinha hidrográfica.
Kandinsky e as formas geométricas
Ao entrar no
conteúdo das formas geométricas presente no livro didático, as professoras
aproveitaram para apresentar a obra de Kandinsky, artista russo, que se tornou
um grande nome da arte abstratada. Veja como trabalhar com seus alunos.
1. Traga uma grande reprodução da obra "Sobre Pontos", de
Kandinsky, e exponha para os alunos.
2. Distribua folhas de sulfite e várias formas geométricas recortadas em
papéis coloridos.
3. Peça que as crianças reproduzam a obra em suas folhas fazendo colagem
das formas recortadas. Exponha os trabalhos na escola!
Frutas de Lederman
Ao estudar os alimentos e a importância das frutas para a nossa saúde, as
professoras do maternal coletaram obras de Lederman, artista que colocava
muitas frutas em seus quadros. Após apresentá-las às crianças, sugeriram que
desenhassem as frutas que conheciam numa parece de azulejos da escola!
Brincadeiras de criança
Quando as professoras entraram no tema das brincadeiras infantis, apresentaram
a obra "Meninos Pulando Carniça", do brasileiro Cândido Portinari. A
partir dela, montaram um grande quebra-cabeças.
1. Faça duas reproduções bem grandes da obra.
2. Recorte uma delas em quatro ou cinco pedaços.
3. Peça aos alunos que montem o quebra-cabeças.
Culminância
Todos os trabalhos de Arte do projeto foram expostos na mostra da escola ao
final do ano, agrupados em um grande livro. As famílias e as crianças puderam
conferir tudo o que haviam produzido ao longo do ano e todos os artistas e
obras que conheceram.