sábado, 30 de maio de 2015

REPORTAGEM

Reportagen

Reportagens

Aprender e Ensinar
Foto: Valter Pontes

"Em um curso de formação, incluí uma situação de dupla conceitualização para que os professores aprendessem a resumir e, com isso, pudessem ensinar os alunos como estudar. Levantei as dúvidas e selecionei vários textos sobre como ensinar a ler para estudar, que serviram como referenciais teóricos sobre o objeto de ensino, ao mesmo tempo em que era preciso interpretá-los e resumi-los. Previ a organização do grupo em duplas, momentos de leitura e de tomada de notas, discussão sobre as abordagens de cada autor e a escrita de resumos, que seriam lidos pelos colegas. Na segunda etapa, analisamos os procedimentos usados e as intervenções feitas por mim que tinham ajudado na execução da atividade.
Eles conseguiram identificar algumas, e outras eu precisei explicitar. Com base no que tínhamos discutido, elaboramos uma sequência didática para ensinar os alunos a estudar."
Neurilene Ribeiro, formadora do Instituto Chapada de Educação, de Salvador
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/coordenador-pedagogico/caminhos-formacao-professores-476133.shtml


 Projetos

Pensando em você Professor


Plano de Aula

Contagem, cálculo mental e muita diversão!

Parece impossível conjugar tais requisitos? Então, aprenda a transformar conceitos básicos de matemática em entretenimento com a ajuda de jogos. Durante as séries iniciais,quando desafiadas,as crianças aprendem a contar mesmo que ludicamente. De início, elas fazem de um em um para, depois recorrerem à sob recontagem de dois em dois, cinco em cinco ou dez em dez, fato que indica que estão se apropriando das regularidades do sistema de numeração decimal.

Nesse processo, se instigadas a atingir determinados objetivos, elas acabam por desenvolver o cálculo mental que, além de ajudá-las a antecipar, controlar e julgar a confiabilidade de um resultado, ainda de mostra a evolução pela qual estão passando. Mas, como conjugar aprendizado e diversão não é fácil, a dica é elaborar e introduzir jogos em sala de aula. Depois,enquanto as crianças brincam,observe como elas se relacionam em termos matemáticos e, se necessário, interfira em momentos pontuais para auxiliá-las nas duvidas que surjam.

Fonte: guia pratico do professor



Plano de aula - Individualizante

Tema: Gramática

Duração: 1 aula

Ano: 2º ano da 1º série do ensino Fundamental (7 a 8 anos).

Objetivo: Fazer com que os alunos conheçam as sílabas e letras individualmente na forma cursiva.

Recurso didático:
• Xerox da atividade
• Lápis de cor
• Lápis de escrever
• Cola
• Tesoura
• Papel crepom colorido

Primeira atividade
1º passo: As crianças terão que recortar em pedaços pequenos e fazer bolinhas com papel crepom.
2º passo: Cobrir as letras e sílabas com as bolinhas de crepons já feitas, utilizando a cola.

Segunda atividade:
As crianças receberão os sulfites com as letras e desenhos que serão trabalhados, e terão que ligar a letra ao desenho correspondente.

Conclusão:
Ao verem as letras e sílabas elas identificarão automaticamente e ligarão as sílabas a determinadas palavras.



Plano de aula – Socializante
Tema: Gramática

Duração: 1 aula
Ano: 2º ano da 1º série do ensino Fundamental (7 a 8 anos).

Objetivo:
Identificar as letras e sílabas indicadas pela professora

Recursos didáticos:
• Quebra- cabeça (feito pela professora) de sílabas e letras.

Conclusão: Que as crianças aprendam de uma forma dinâmica e conseqüentemente divertida.



Plano de aula – Socioindividualizantes

Tema: Gramática.

Duração: 1 aula

Ano: 2º ano da 1º série do ensino Fundamental (7 a 8 anos).

Objetivo: As crianças irão se familiarizar com as letras e sílabas, para depois começarem a formá-las.

Recursos didáticos utilizados:
• Xerox das atividades
• Lápis de escrever
 Lápis de cor

Conclusão:
Depois da leitura das sílabas e letras, a professora irá distribuir xerox, onde as crianças deverão pintar o desenho correspondente a cada letra e sílaba.



 Dica de elaboração de uma maquete simples 

Faixa etária: 3º ano do ensino fundamental

Objetivo: Estimular a observação dos vários, tipos de resistência e suas

 implicâncias naturais, sociais e econômicas em relação ao espaço onde estão localizadas

 Materiais:

 • Caixas de papelão (uma para cada aluno). 
• Colas quente e branca
. • Tesoura. 
• Tintas guache em cores diversas.
 • Pincéis.
 • Retalhos de papel e tecido.
 • Tiras de E.V.A. na cor marrom.
 • Caixinhas de fósforos, palitos, botões, florzinhas, moveis e brinquedos em miniatura etc.
 • Velcro.
 • Estilete. 
• Lápis preto e de cor, giz de cera e canetinhas hidrográficas; 
• Planta baixa da própria residência, do quarto ou de qualquer edifício que se queira estudar.

Dica: coloque as caixas e os demais materiais sobre uma mesa. Reúna a criançada para que,
cada uma, a partir da planta baixa elaborada previamente, monte sua maquete. Relembre que, caso a casa desejada – ou qualquer outro edifício – tenha área externa (como um quintal, por exemplo), ainda deve ser colocado mais um pedaço de papelão na frente da maquete para obtê-lo.

 Como fazer:

 1. De inicio, levante e pinte as tampas laterais maiores da caixa com tinta guache marrom, para obter o telhado (que terá duas partes);

 2. Deixe secar e, então, com o giz de cera, desenhe as telhas; 

3. Feito isso, arredonde as pontas de tira de E.V.A. Cole a metade dela em uma das bordas superiores do telhado. Deixe secar; 

4. Logo após, marque o centro tanto da metade da faixa excedente quanto da outra parte do telhado. Sobre a marcação, coma cola quente, fixe um pedaço de velcro em cada uma das partes (assim, o telhado poderá ser aberto no momento em que se quiser). Reserve; 

5. Na sequência, de acordo com o telhado obtido, levante e recorte as laterais menores da caixa em “v”, para permitir o encaixe dele na maquete; 

6. Obedecendo ao desenho da planta baixa, recorte os demais pedaços de papelão e, com eles, divida a caixa por dentro para obter os cômodos da maquete. Fixe-os com a cola quente; 

7. Prosseguindo, com a ajuda do estilete e da tesoura, abra as janelas e as portas da futura casinha;

 8. Com os demais materiais, decore a maquete internamente (se quiser, forre ou pinte as paredes, improvise as cortinas com os retalhos do tecido, crie os demais detalhes e marque a posição das miniaturas, que poderão ser usadas quando a maquete estiver totalmente terminada); 

9. Para finalizar, com o restante do material, decore externamente a maquete (para fazer as plantas e a pintura do quintal, siga respectivamente os passos 4 e 5 da elaboração do vulcão. 

Avaliação Observar como as crianças trabalham em grupo seu desenvolvimento motor e mental.

 Fonte: guia pratico do professor



Plano de aula: Língua Portuguesa

Objetivos -

Reconhecer a leitura como uma fonte essencial para produzir textos. - Saber reconhecer, organizar e utilizar nas produções os recursos lingüísticos presentes nos textos

Conteúdo

Conteúdo Produção textual.

Ano 3° e 4° ano.

Tempo estimado

Cinco aulas.

Material necessário

Lápis, borracha, papel e coletânea de contos do Livro de Textos do Aluno do Programa Ler e Escrever.

Flexibilização para deficiência visual

Textos disponíveis em braile para alunos cegos alfabetizados nesse sistema.

Desenvolvimento 1ª aula

Antes de iniciar o trabalho da leitura direcionada para a melhoria da escrita, promover a ampliação do repertório, selecionando obras que sirvam de referência para o momento da produção. Ler diversos textos de um mesmo gênero. Garantir que a leitura enfatize como se
diz determinada coisa dentro de um gênero, discutindo a linguagem usada e o efeito que ela provoca.

2ª aula
Iniciar analisando, com os alunos, as produções deles. A idéia, nessa fase, é listar os problemas que podem ser resolvidos recorrendo a outros textos e outros autores. No quadro, organizar os problemas encontrados, criando uma classificação que ajude a tornar mais observável o que buscam: marcas características de cada gênero, como expressar estados de espírito e emoções, descrever cenários, usar palavras para expressar rapidez ou lentidão e a pontuação para destacar falas.

3ª aula
Voltar aos livros lidos nas atividades de ampliação de repertório e ajudar os estudantes a buscar meios para resolver os problemas listados. Uma possibilidade é reler algum texto, mas dessa vez pedindo que a turma ouça, com atenção, o modo como o autor desenvolve a história: como ele apresenta os fatos e os personagens, como descreve o cenário, quais expressões destacam emoções - trata-se aqui de identificar os recursos que dão ao texto o status de boa qualidade. Eleger alguém do grupo para ser o redator de um cartaz com o resultado dessa reflexão, cujo título pode ser "Elementos que podemos usar para dar qualidade a um texto".

Flexibilização para deficiência visual
Ao longo da produção do cartaz, o aluno com deficiência visual deve colaborar na discussão dos itens e expressões listados. O conteúdo do cartaz pode ser copiado em braile, para que o aluno cego também tenha acesso a esse material de apoio na sequência da atividade. 

4ª aula
Com base na lista de elementos do cartaz, discutir como os itens podem ser utilizados nos textos dos alunos, tentando estabelecer com eles critérios de organização. Reunir, por exemplo, expressões que podem ser usadas para se referir ao tempo: passo a passo, rapidamente, com muita cautela etc. Fazer o mesmo para as outras categorias criadas. Em
seguida, recomendar que voltem ao texto para iniciar a produção de novas versões, já com a incorporação de tudo que aprenderam nas leituras.

5ª aula
Retomar os textos produzidos, escolhendo um para revisar coletivamente - agora, considerando o apoio dos recursos encontrados nas leituras. Por fim, orientar que todos façam a própria revisão e realize uma nova avaliação do texto, chamando a atenção para outro foco e mostrando como é possível avançar com a composição atacando outros problemas.

Avaliação

Observar a participação de cada aluno com base nos seguintes aspectos: faz comentários sobre a qualidade do que lê? Percebe o que torna os textos claros ou bem escritos? Utiliza recursos que auxiliam na escrita? Identifica textos e autores que possam ajudá-lo numa questão específica? Para os que apresentam maior dificuldade, recorrer sempre ao trabalho em parceria - se for o caso, realizar junto com o estudante esta seqüência didática.

Jogo de Ping Pong Matemático

Faixa etária: 7 anos – 2º ano
Justificativa: O jogo auxilia no entendimento das operações matemáticas de soma e subtração de maneira descontraída e divertida, desenvolvendo o raciocínio rápido, lógico matemático, competitividade sadia, trabalhando o lúdico.

Conhecimento prévio: soma e subtração

Procedimento:

- a criança deverá acertar 2 bolinhas de ping-pong em 2 números e realizar a soma dos 2 números. Quem acertar mais ganha;
- num segundo momento os acertos deverão ser subtraídos, auxiliando do entendimento de dívida, caso a ocasião ocorra.
Variação: pode-se fazer o jogo em dupla, onde uma criança arremessa as bolinhas e a outra anota os valores e realiza as operações, havendo um revezamento entre elas.
Avaliação: Com os jogos, a criança consegue apreender com maior facilidade os conceitos, uma vez que haja o diálogo entre a criança e o responsável, onde este trará o jogo à realidade da criança, tornando assim, o jogo um instrumento de auxilio ao aprendizado.

Material:
- embalagens vazias cilíndricas
- papel cartão como base
- 2 bolinhas de ping pong
- tabela para marcar a pontuação




Plano de aula -Socializante

Público alvo:
2° ano

Perfil da Turma:
A turma é composta de 20 alunos, sendo 12 meninas e 8 meninos, com idade de 8 anos.
A sala possui espaço para formação de duplas, grupo e círculos. A sala também tem um "Data show" disponível na escola. Tem também um pátio enorme que será usado para esta aula.

Tema da aula

Música "A linda rosa Juvenil"

Justificativa:
A música na educação tem um fim em si mesma, não visa à formação de músicos precoces ou de profundos conhecedores de música, sua utilização deve ser feita como meio para alcançar uma serie de determinado objetivos.

Objetivos:
- Sensibilidade do ouvir;
- Socialização;
- Expressão corporal;
- Ampliação do vocabulário;
- Desenvolver ritmos;
- Autodisciplinar;
- Retenção de conhecimento;
-Desenvolver o gosto pela música;
-Adquirir cultura;
-Aquisição de forma de lazer;
-Explorar o universo da música.

Conteúdos:
- Envolvimento.
- Respeito aos colegas.
- As regras.
- Criação de novos movimentos.
- Combinação de mais de um movimento.

Recurso de ensino:
- Cartazes com a letra da música;
- Vídeo passado no data show;
- Roupas de príncipe, da rosa juvenil, da bruxa
- Um relógio

Avaliação:
Ao final da aula, caberá ao professor observar e analisar a atuação das crianças nas atividades




Plano de aula Socioindividualizante

Público alvo: Crianças de 8 a 9 anos
A turma é composta de 43 alunos, sendo 23 do sexo masculino e 20 do sexo feminino. Com idades de 8 a 9 anos. A sala de aula não disponibiliza de muitos recursos, mas tem um quadro verde e um mural para recados. Possui espaço para formação de duplas, grupos e círculos.

Tema da aula:
Dormindo fora de casa

Justificativa:
A escolha por este tema tem como finalidade apresentar ao aluno, a necessidade de algumas ocasiões dormirem fora de suas casas, como é prazeroso descobrir que a mamãe e o papai confiam nele ao ponto de deixar dormir fora de casa.

Objetivos:
- Desenvolver na criança a sociabilidade com outras famílias;
- Demonstra que os hábitos diários são iguais ou diferentes.
- Mostrar os valores em família.

Conteúdos:
- A leitura da historia (dormindo fora de casa).
- Atividades de interpretação da história.
- Redação.

Procedimento de ensino:
A leitura do texto.
Agrupamento das carteiras.

Recursos de ensino:
- Folha de papel A4
- Quadro verde
- Material do aluno

Avaliação:
Será feita pela observação do professor na hora da leitura feita por ele, na interpretação dos alunos ao texto e na redação que os alunos escreveram.






Plano de aula / Dramatização/ Fabula

Público alvo: 2° ano

Perfil da turma:
A turma é composta por 40 alunos, 25 feminino e 15 do sexo masculino, com idades entre 7 e 8 anos. A sala possui espaço para formação de duplas, grupos e círculos. A sala de aula não disponibiliza de muitos recursos, mas tem um quadro verde e um mural feito pela professora para recados. A sala não possui telão, mas para assistir a vídeos é adaptado um "Data show" disponível na sala.

Tema:
O abuso de confiança e a importância da amizade, e o respeito ao próximo.

Justificativa:
A amizade é fundamental na vida de todos nós seres humanos, vivemos em grupo social, sempre precisamos uns dos outros, temos que valorizar e resgatar este valores. E este valor tem que fazer parte da vida social da criança.
É na escola que se faz necessário promover um ambiente de aprendizagem constante para o aluno, visando suas necessidades e seu total desenvolvimento. Esta fabula mostra como é possível ser verdadeiros amigos, aceitar as diferenças um do outro, respeitar os limites e as vontades de ambos. Nós professores temos a função de ensinar, apresentar caminhos e soluções, dando ao aluno meios de aprendizagem e reflexão sobre a vida em sociedade.

Objetivos:
- Mostrar o valor da amizade.
- Demonstrar que somos iguais, apesar das diferenças ao próximo.
- Desenvolver na criança a sociabilidade, a união com amigos através da dramatização e da participação de todos.
- Dramatizar a fabula contada.
- Cantar uma música que fala de sentimento ou de amizade.

Conteúdos:
- Amizade
- Respeito ao próximo
- Discriminação
- Socialização

Procedimento de ensino:
- Cantar a música "Canção da America" (Milton Nascimento)
- Utilizar a Fabula "O abuso de confiança"
- Ir para o jardim da escola para usar objetos de imaginação

Recursos de ensino:
- O jardim da escola
- Cartaz com a música
- Fantoche da formiga e a abelha, personagens principais da fabula

Avaliação:
Os alunos serão avaliados durante todas as etapas da aula, participação, integração e desenvolvimento.



Plano de aula para portadores de necessidades especiais

Objetivos - Ampliar o repertório de poesias conhecidas pela turma.
- Utilizar a linguagem oral, adequando-a a uma situação comunicativa formal.

Conteúdo - Comunicação oral.
- visual
Série atendida
Pré - escola e creche
Tempo estimado
Duas semanas

Material necessário
- Livros do autor
- Filmadora
- cartolina
- caixa de papelão

Flexibilização
Para ampliar a capacidade de comunicação e expressão de crianças com deficiência auditiva e auxiliá-las a utilizar libras, posicione as crianças em semicírculo no momento da leitura, para que visualizem o educador, os colegas e o intérprete. É importante que todos falem um de cada vez, para facilitar a compreensão. Apresente os autores por meio de fotos e estimule a criança a declamar, em libras, o poemas. Explique a todos as etapas do projeto e apresente a poesia às crianças a cada dia. Peça à criança surda que observe a expressão facial e os movimentos do corpo do intérprete quando este estiver declamando. Proponha que a criança leve um bilhete para casa pedindo que os pais leiam a poesia para a criança em sua casa. Incentive a criança surda a participar da confecção da poesia em cartaz e explique que ali serão colocadas as poesias e os livros utilizados no projeto. Apresente à criança a poesia que ela irá declamar junto com dois ou três colegas. Convidar um surdo adulto para declamar na sala em libras para que a criança tenha outros exemplos também é uma boa alternativa. Filme a criança surda declamando com o seu grupo e num segundo momento retome o vídeo para que juntos possam ver o que precisa ser melhorado. No dia do sarau, é interessante que a poesia que será declamada em libras seja lida para a platéia. Registrar todos os avanços da criança é fundamental.

Desenvolvimento

1°etapa
Apresentar a poesia de Pedro Bandeira, em forma de um cartaz. Pergunte quais poemas as crianças conhecem e estimule-as a declamar. Convide-as a conhecer outras poesias de Pedro Bandeira, mostrando outros livros de poesias. Leia em voz alta, caprichando na entonação. Compartilhe a idéia de organizar um sarau de poesia e convidar os pais para assistir ao evento. Explique que para isso é preciso conhecer vários poemas e aprender a declamá-los.

2° etapa
Apresente algumas faixas do CD de poesia musicada para familiarizar a turma com o gênero. 

3° etapa
Leia para os pequenos todos os dias a poesia de Pedro Bandeira escolhida para o projeto. Converse com eles sobre as poesias e como se deve declamar, cuidando da entonação e da altura da voz, para que o público compreenda e ouça com clareza o que for dito. Como tarefa de casa, oriente que peçam aos pais para recitar e registrar por escrito poemas e versinhos que apreciem. Use a caixa de papelão para guardar os textos poéticos fornecidos pelos pais, os livros e o CD.

4° etapa
Ensaie com a turma o poema. Filme novamente e exponha as imagens para que todos possam se aperfeiçoar.

5° etapa
Exiba o vídeo para que as crianças possam analisar como estão se saindo e em que precisam melhorar. Ajude-as apontando o que estiver adequado também.
Produto final
Sarau infantil.

Avaliação Observe e registre o avanço das crianças no que se refere à apropriação na forma de se expressar em situações de comunicação formal.



Plano de aula

Público alvo: Crianças com necessidades especiais

Educação Infantil

Perfil da turma: Crianças surdas - muda. De 3 a 6 anos. A turma é composta por 10 alunos, sendo 15 meninos e 05 meninas com necessidades especiais. A sala possui espaço para formação de duplas, grupo e círculos.

Tema: Poesia de Pedro Bandeira

Justificativa: Crianças surdas e mudas possuem grande dificuldade de relacionamento. A importância do circuito é envolver a criança em varias atividades ao mesmo tempo, fazendo com que a mesma perceba a importância do que acontece ao seu redor e da importância da concentração, alem de fazer com que a criança interaja com crianças normais.

Objetivos: sensibilidade, socialização, expressão corporal, desenvolver ritmos, autodisciplina, retenção de conhecimento, adquirir cultura.

Material a ser utilizado na aula: tintas atóxica para a pele, espelho, papel sulfite, guache, argila, caixa de papelão.

Flexibilidade: A criança será assistida por um interprete de Libras

- Atividade: Serão colocadas as atividades espalhadas pela sala de aula de modo a se tornar um circuito de atividades onde as crianças trabalharão, sem se deterem muito tempo com cada uma delas. A aula será acompanhada por um interprete da linguagem brasileira de sinais que explicará as atividades através de cada estrofe da poesia de Manuel Bandeira, assim como falará através de sinais sobre a bibliografia do poeta.
“Como vou saber da terra, se eu não me sujar?”
A criança terá contato com tinta atóxica para a pele e pintará com tinta guache para papel um desenho com tema livre. Terá liberdade para estar pintando a si próprio e a outra criança com autorização da mesma, assim aprendendo o respeito ao colega.

“Como eu vou saber das gentes, sem aprender a gostar?
O circuito formado pelo professor vai estar em constante movimento, algumas vezes batendo palmas, outras vezes sapateando, outras vezes pulando, será o momento propício para orientar a criança sobre a responsabilidade sobre a vida própria e a dos outros, orientando que o direito
de um termina quando começa o do outro. A criança deverá desenhar e pintar com guache as pessoas que ama.

“Quero ver com os meus olhos, quero a vida até o fundo.”
Será espalhado pelo chão em pequenas distancias um do outro brinquedos educativos e será dada uma espécie de vara de pescar para que a criança consiga pescar um objeto de seu interesse e será colocada em um canto da sala uma caixa de papelão fechada com tampa, com um espelho dentro e será perguntado para cada criança o que ela espera do futuro, depois de responder a criança será informada que dentro daquela caixa vai haver algo que fará com que o desejo dela se concretize... orientada a criança ao abrir a caixa verá sua imagem refletida e perceberá que só depende dela para que seus objetivos sejam alcançados.

“Quero ter barro nos pés, eu quero aprender o mundo!”
Para finalizar a criança trabalhará com argila e água. Moldando o que está na sua imaginação, o que ela espera conhecer no mundo e no final moldará seu próprio pé na argila que futuramente será usada para exposição na sala.

Jogos lúdicos

Boliche com frascos de xampu
Você vai precisar de:
- Fita adesiva
- Retalhos de fita adesiva
- Frascos de xampu
- Folhas de jornal

Modo de preparo:
Pegue uma embalagem vazia de xampu e lave bem. Quando ela secar, comece a colar os elementos para formar seu monstro-boliche.
Cole os olhos e o nariz. Deixe a boca por último, para acertar a altura na embalagem. Ah, não se esqueça de colar os dentinhos dentro.
Em seguida, faça as bolas. Amasse bem o jornal até formar uma bolinha. Depois, encape-a toda com a fita adesiva colorida. Faça várias: se perder uma, tem mais. E pronto!

Como brincar:
Agora, é só posicionar os pinos a certa distância e jogar as bolinhas. Ganha quem conseguir derrubar mais peças.

Cai não cai reciclado

Materiais necessários:
- 2 garrafas PET de 2 litros
- palitos de churrasco
- tintas guache
- tampinhas de garrafas PET (usamos 12)
- perígrafo, ou objeto com ponta que possa ser aquecido.
- tesoura
- estilete

Modo de preparo:
Corte o bocal de uma das garrafas PET e descarte (corretamente). Corte o fundo da outra garrafa.
Usando o perígrafo, ou outro objeto com ponta que possa ser aquecido, faça vários furinhos em volta da garrafa PET cortados. Faça em fileiras horizontais, para ficar mais fácil.
Agora é hora de pintar os palitos de churrasco com as tintas guache. Pintamos 3 palitos de cada cor (azul, verde, amarelo e vermelho). Espere secar.

Como brincar
Agora é hora de montar o jogo os palitos devem ser dispostos nos furinhos da garrafa, e cada jogador tem que tirar um palito por rodada, sem deixar cair às tampinhas.


Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/15568/a-contribuicao-do-ludico-na-educacao-infantil-uma-visao-psicopedagogica;



Feira de ciências



Cada lixo no seu lugar

Quando a escola se organiza, é possível mudar muita coisa. Inclusive o destino dado ao lixo produzido na comunidade ao seu redor. A experiência do Colégio Guilherme Dumont Villares, descrita na página 20, mostra exatamente isso. O projeto é fruto de uma parceria com o Instituto 5 Elementos, organização não-governamental que há seis anos se dedica a estudar o tema e já levou suas propostas pedagógicas em Educação Ambiental a quase 2000 professores de São Paulo.

"É importante tirar da cabeça das crianças a idéia de que lixo é sinônimo de sujeira", diz Mika Bojadsen, coordenadora da ONG. "Bem separado para a reciclagem, ele se transforma em ótima fonte de renda." 
Comece mostrando que a reciclagem é um processo fundamental. Ela ajuda a manter o equilíbrio ecológico da natureza, uma vez que os rejeitos sólidos têm longos tempos de decomposição . Depois disso, ensine a separar o lixo em dois grupos principais:
● Inorgânicos inclui metal, papel, vidro e plástico; 

● Orgânicos restos de alimentos (pó de café, casca de ovos etc.) e plantas. 
É bom que todos conheçam o processo de reciclagem, tanto nas indústrias (que reaproveitam os inorgânicos) como nas usinas de com postagem (que transformam os orgânicos em adubo). Se necessário, prepare uma introdução para refrescar a memória da garotada. Em seguida, promova experiências com base no pôster. Um passeio ao redor da escola pode render uma ótima atividade. A missão: recolher o lixo encontrado no caminho levá-lo para o pátio e efetuar uma seleção. Providencie luvas, para evitar o contato com substâncias químicas e diminuir o risco de cortes. Caso isso ocorra, lave o local com água e sabão e procure assistência imediata.
Feita a coleta, separe o material. A classificação deve respeitar os critérios de tamanho, idade e provável tempo de decomposição. O cartaz ajuda a localizar este último dado. No final, exponha o resultado na escola. Os alunos devem colar os materiais sólidos em cartolinas, informando tipo, tempo de decomposição e forma de separação de cada um. 

Outro experimento serve para mostrar a melhor forma de destinação do lixo. Coloque em três potes transparentes um pouco de material orgânico (cascas e sementes de frutas, por exemplo). Cubra de água o primeiro e de terra o segundo deixe o terceiro só com os restos. Em alguns dias, a primeira mistura vai apodrecer e atrair moscas; a segunda, se transformar em adubo; e a terceira, mofar. A observação faz com que os alunos percebam que os aterros sanitários são o melhor destino para esse tipo de resíduo.
Se a sua escola promove feira de Ciências, organize palestras, levantando os problemas da comunidade (quantidade de lixo produzida, eficiência da coleta etc.), os benefícios da reciclagempara o meio ambiente e os exemplos de coleta seletiva que deram certo, como o de Porto Alegre, (veja na matéria de capa). Para estimular uma discussão mais aprofundada, oriente a moçada numa pesquisa e convide biólogos, ecologistas, o secretário de Saúde ou representantes de entidades ligadas ao tema, para discutir o problema.
RECICLAR É PRECISO
 ●  Lixo orgânico leva pouco tempo para se decompor, mas pode ser mais bem aproveitado na com postagem. Cascas de frutas e legumes e folhagens de tubérculos nem são lixo e podem ser aproveitadas em receitas. 

●  Papel consome árvores, água e energia para ser produzido. A reciclagem poupa tudo. Em dez anos de coleta seletiva, Porto Alegre reciclou 15518 toneladas de papel, preservando 529000 árvores. 

●  Cigarro esse é lixo por excelência. Não só para a natureza, mas também para a saúde. As pontas devem ir para o lixo, pois não têm reaproveitamento e demoram até 5 anos para se decompor. 

●  Embalagem longa vida e plástico embora sejam considerados materiais recicláveis, ainda não existem técnicas que permitam a reutilização plena. O PET pode ser transformado em fibra para roupas. 


●  Vidro e alumínio são as estrelas da reciclagem, porque podem ser usados novamente na forma original. Isso significa retirar menos areia e bauxita da natureza e economizar energia. O Brasil recicla 78% do alumínio.




Artes

 

A Arte dos pequenos

 

Eles conhecem grandes artistas e praticam o fazer artísico


Por Mônica Krausz

Objetivos:

 Conhecer diversos pintores e suas principais obras
 Associar a arte ao cotidiano
 Criar releituras dos quadros utilizando diversas técnicas e materiais
 Manusear diversos materiais explorando diferentes texturas e formas

Em de março de 2009, professoras do maternal do Colégio Renovação, em São Paulo (SP), iniciaram um projeto que tinha como principal objetivo apresentar os grandes pintores e suas obras aos alunos e fazer com que relacionassem a Arte ao seu dia a dia. Para isso, durante todo o ano trabalharam com dois livros de maneira associada: o livro didático Cambalhota Maternal, da Coleção Cambalhota (Ática) e o livro Fazendo Arte com os Mestres, de Ivete Raffa (Escolar).
"Quando as crianças estudaram as partes do corpo humano no livro didático, fizeram autorretratos e a releitura de 'Monalisa'; quando estudaram as formas geométricas, entraram em contato com a obra de Kandinsky", lembra a professora Natália Noni. "Na época da festa junina as professoras apresentaram as bandeirinhas do mestre Alfredo Volpi", conta a coordenadora pedagógica Cristina Nannini. Segundo as educadoras, havia sempre a preocupação de oferecer diferentes suportes, materiais e técnicas, permitindo aos pequenos explorar e viver as mais variadas experiências. Veja a seguir algumas das atividades do projeto.
Etapas do trabalho
No 1º semestre, as atividades foram mais relacionadas aos pintores e suas obras, de acordo com os conteúdos abordados pelo livro didático.
No 2º semestre, o foco foi o contato com diversos materiais para a construção das próprias obras, relacionando com os conteúdos do livro.
Partes do corpo e autorretrato
A primeira atividade de Arte foi associada ao conteúdo sobre partes do corpo humano que as crianças conheceram no livro didático. Elas montaram o seu primeiro quadrinho com autorretrato! Veja como fazer.
1. Distribua folhas de papel sulfite e peça que as crianças desenhem elas mesmas com giz de cera. Previamente, proponha atividades de esquema corporal, como olhar-se no espelho. Nessa idade, as crianças estão iniciando a construção dos desenhos, então alguns ainda não apresentam traços que demonstrem a intenção de um rosto ou um corpo, mas elas podem estar ali em seus garranchos.
2. Distribua palitos de sorvete para que colem em volta do desenho formando uma moldura de retrato.
3. Distribua fios de lã para que colem no palito de sorvete de forma que possam pendurar na parede. Deixe que levem a sua primeira obra para casa.
Expressões faciais e a obra "Monalisa"
Quando se estudou o corpo humano, as professoras falaram também sobre expressão facial. E, nesse contexto, as crianças fizeram a releitura da obra "Monalisa", do italiano Leonardo da Vinci. Depois de apresentar o pintor e sua obra aos pequenos, as professoras trouxeram para a sala uma reprodução de "Monalisa" colada em cartolina e pediram que as crianças procurassem em revistas outros olhos, narizes e bocas que pudessem recortar e colar num grande cartaz, em volta da silhueta da Monalisa.
Volpi e a fachada das bandeirinhas
Ainda dentro do contexto das partes do corpo e do autorretrato, as crianças confeccionaram um cartaz coletivo baseado na obra "Fachada com Bandeiras", do brasileiro Alfredo Volpi. Primeiro, as professoras apresentaram a obra aos alunos e deixaram um tempo para observação. Depois, trouxeram a obra reproduzida em cartolina com espaço para que as crianças desenhassem os seus rostos nas janelinhas. Cada criança escolheu uma janelinha e fez o seu autorretrato com canetinha hidrográfica.
Kandinsky e as formas geométricas

Ao entrar no conteúdo das formas geométricas presente no livro didático, as professoras aproveitaram para apresentar a obra de Kandinsky, artista russo, que se tornou um grande nome da arte abstratada. Veja como trabalhar com seus alunos.
1. Traga uma grande reprodução da obra "Sobre Pontos", de Kandinsky, e exponha para os alunos.
2. Distribua folhas de sulfite e várias formas geométricas recortadas em papéis coloridos.
3. Peça que as crianças reproduzam a obra em suas folhas fazendo colagem das formas recortadas. Exponha os trabalhos na escola!
Frutas de Lederman
Ao estudar os alimentos e a importância das frutas para a nossa saúde, as professoras do maternal coletaram obras de Lederman, artista que colocava muitas frutas em seus quadros. Após apresentá-las às crianças, sugeriram que desenhassem as frutas que conheciam numa parece de azulejos da escola!
Brincadeiras de criança
Quando as professoras entraram no tema das brincadeiras infantis, apresentaram a obra "Meninos Pulando Carniça", do brasileiro Cândido Portinari. A partir dela, montaram um grande quebra-cabeças.
1. Faça duas reproduções bem grandes da obra.
2. Recorte uma delas em quatro ou cinco pedaços.
3. Peça aos alunos que montem o quebra-cabeças.
Culminância
Todos os trabalhos de Arte do projeto foram expostos na mostra da escola ao final do ano, agrupados em um grande livro. As famílias e as crianças puderam conferir tudo o que haviam produzido ao longo do ano e todos os artistas e obras que conheceram.

Dicas!
Você encontra a obra "Fachada com Bandeiras" no site do Masp. Veja no link:http://www.masp.art.br/masp2010/acervo_detalheobra.php?id=988
Outro artista que realizou um trabalho muito interessante com frutas e legumes foi o italiano Giuseppe Arcimboldo. Apresente-o também para os seus alunos!http://www.artcyclopedia.com/artists/arcimboldo_giuseppe.html
Visite o site www.portinari.org.br para conhecer a obra "Meninos Pulando Carniça".









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